Trotinetes Elétricas: como andar em segurança

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As trotinetes elétricas estão em voga. No entanto, a sua sinistralidade tem aumentado. Só no ano passado, a PSP relatou 290 acidentes em trotinetes. Como se não bastasse, o facto é que a sua incidência está a subir, e o investimento em ciclovias e vias seguras para estas é francamente insuficiente em Portugal. Por isso, este artigo congrega algumas regras que deve ter em atenção para evitar acidentes.

O que fazer se assistir ou sofrer um acidente em via pública?

Caso sofra ou registe um acidente na via pública, deve:

  • Registar os dados de todos os veículos, condutores ou peões afetados. Mesmo que tudo pareça bem, mais tarde pode aperceber-se de alguma sequela física ou dano material subsequentes;
  • Caso se chamem as autoridades, exponha a sua perspetiva e os factos;
  • Se a responsabilidade for do condutor do veículo, o acidente deve ser participado à seguradora do condutor. Por outro lado, se a responsabilidade for sua e não tiver seguro, terá de pagar todas as despesas de reparação de veículos ou tratamentos médicos a lesados do seu próprio bolso.
  • Se necessário, procure cuidados médicos especializados;
  • Antes de voltar a usar a trotinete, deve verificar se está tudo bem e em boas condições.

Respeite o Código de Estrada

A verdade é que as trotinetes tomaram as cidades de assalto, ganhando terreno, sobretudo, nos trajetos curtos. Todavia, a trotinete não se rege pela nossa vontade ou livre-arbítrio. Mesmo que a carta de condução não seja obrigatória, tem de conhecer o Código de Estrada e as regras e restrições de se aplicam a este meio de transporte.

Onde pode andar com a trotinete?

  • Todos os que circulam de trotinete estão sujeitos às regras de trânsito. Qualquer trotinete limitada a 25 km/h e com um motor de até 250 W é consideradas como velocípede. Por isso, quem as conduz deve circular na ciclovia.
  • No entanto, quando não existe ciclovia deve circular na estrada, sempre encostado à direita. Além disso, como qualquer outro veículo, deve ceder a passagem, em especial nos cruzamentos.
  • Os passeios estão reservados a peões e a velocípedes até aos 10 anos. Se se vir obrigado a atravessar um, faça-o com a trotinete pela mão.

Outras regras do Código de Estrada

  • Não se deve esquecer de sinalizar sempre as manobras e mudanças de direção com as mãos. Para minimizar os riscos, realize este tipo de manobras com precaução e a baixa velocidade.
  • “Veja e seja visto”. Ao anoitecer, é importante utilizar luzes e refletores, assim como em condições de fraca visibilidade. Como isto é obrigatório, se ficar sem luzes de noite não pode circular. Além disso, mantenha sempre uma distância de segurança em relação a outros veículos que lhe permita travar a desviar-se de obstáculos que surjam.
  • Tenha também em atenção as condições do piso, sobretudo se este for irregular ou escorregadio e nunca circule com mais de um ocupante: note que as trotinetes não foram feitas para suportar o peso de duas pessoas!
  • Tanto os telemóveis como os auscultadores estão interditos, uma vez que representam uma distração e bloqueiam os sons do exterior;
  • Evite ingerir bebidas alcoólicas. Os condutores de trotinetes elétricas podem ser punidos se a taxa de alcoolemia for superior ao permitido pelo Código de Estrada.
  • Leve sempre um documento de identificação consigo. Caso contrário, arrisca-se a uma coima numa operação “stop”.

É obrigatório usar capacete?

Assim como no caso dos velocípedes com motor, isto é, as bicicletas elétricas, não é obrigatório o uso de capacete. Ainda assim, o seu uso é sempre aconselhável o seu uso. Afinal, 40% dos feridos devem-se à falta de uso de capacete.

É obrigatório ter seguro?

Uma vez que as trotinetes se equiparam a velocípedes, não é obrigatório por lei ter seguro para poder circular com elas na via pública. Contudo, é altamente recomendável contratar um seguro que, sobretudo, abranja danos a terceiros. Infelizmente, ainda há poucas alternativas no mercado e ainda menos ofertas específicas para trotinetes. No entanto, a SEPTOR dispõe de um seguro específico para a sua proteção, desde valores tão baixos como 39,42€ anuais.

 

Hoje em dia, a utilização de trotinetes e velocípedes, nomeadamente os elétricos, tem compreensivelmente aumentado. Não obstante, estes ainda estão escassamente legislados, não havendo idade mínima para a sua utilização nem a obrigatoriedade de um seguro que proteja o utilizador. Uma condução responsável e segura é essencial, e um seguro é quase que um requisito mínimo para o proteger em caso de acidente. Acidentes que, de resto, são cada vez mais comuns. Por isso, para obter mais informações sobre este produto recomendamos que contacte um profissional e contrate já o seu seguro.

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Author
Equipa Septor
Publicado a
01 de Agosto, 2022
Tempo de Leitura
5 minutos
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